A ereção do pênis,
clitóris ou mamilo acontece quando estas estruturas se tornam firmes e
dilatadas. O mecanismo da ereção depende de uma complexa interação
psicológica, neurológica, vascular e endócrina. O termo também é aplicado a
todo o processo que leva ao estado de ereção.
A glândula
pituitária, a próstata e o hormônio testosterona têm um papel importante no
processo de ereção do pênis.
Uma ereção
peniana acontece quando as duas estruturas tubulares que correm o
comprimento do pênis, os corpos cavernosos, se tornam cheios de sangue. Isso
pode ser resultado de qualquer um de vários estímulos fisiológicos. O corpo
esponjoso é uma estrutura tubular simples localizada logo abaixo dos corpos
cavernosos, que contém a uretra, através da qual a
urina e o sêmen passam
durante o ato de urinar e na ejaculação, respectivamente. O corpo esponjoso
pode também ser preenchido de sangue, mas comparativamente menos que os
corpos cavernosos.
A ereção peniana,
geralmente ocorre a partir da estimulação sexual, mas também pode ocorrer em
momentos em que a bexiga urinária está cheia ou espontaneamente durante o
decorrer do dia ou noite. Uma ereção resulta do inchamento e aumento do
pênis. A ereção possibilita a relação sexual de ocorrer e outras atividades
sexuais como a masturbação, embora não seja essencial para todas as
atividades sexuais.
Na presença de
estimulação mecânica, a ereção é iniciada pela divisão parassimpática do
sistema nervoso autônomo com uma mínima participação do sistema nervoso
central. Os ramos parassimpáticos se estendem do plexo sacral até as
artérias que vascularizam o tecido erétil; com a estimulação, esses ramos de
nervo começam a liberar óxido nítrico (NO), um agente vasodilatador, nas
artérias-alvo. As artérias então dilatam, preenchendo o corpo esponjoso e os
corpos cavernosos do pênis com sangue. A ereção é cessada quando a
estimulação parassimpática é descontinuada. A estimulação da divisão
simpática do sistema nervoso autônomo causa a constrição das artérias do
pênis, forçando para fora o sangue do tecido erétil.
O córtex cerebral
pode iniciar uma ereção mesmo na ausência de uma estimulação mecânica direta
(em resposta a um estimula visual, auditivo, olfatório, imaginado ou tátil,
por exemplo) atuando através dos centros eréteis nas regiões sacrais e
lombares da medula espinhal. O córtex cerebral pode cessar uma ereção mesmo
na presença de estimulação mecânica, assim como fatores psicológicos,
emocionais e outros ambientais.
O termo oposto à
ereção é detumescência.