ENCONTRE AQUI TODAS AS
INFORMAÇÕES QUE VOCÊ PROCURA SOBRE CÁLCULOS RENAIS.

PEDRA NO
RIM |
|
|
|
Fósforo (Fosfatos)
Fósforo é um nome genérico dado a
diversos tipos e combinações de fosfatos. Não existe um tipo
único de fósforo, portanto, dizer que o mesmo é bom ou ruim para
o organismo sem saber exatamente de qual combinação de fosfatos
se está tratando, seria no mínimo tendencioso.
O fósforo é um elemento que possui
um amplo espectro de aplicações, depende apenas da sua
apresentação. Pode ser empregado em preparados da indústria
farmaceutica, sendo utilizados como reconstituintes e fixadores
do cálcio. Já os compostos fosforados são empregados
industrialmente como aditivos de gasolina e do plástico e em
metalurgia como protetores. Alguns fosfatos são extraídos de
diferentes minerais e utilizados como fertilizantes, na
agricultura. O fósforo monocálcico é utilizado em confeitarias
sob a forma de pó confeiteiro para bolos e outras misturas.
Outras formas de fosfatos também
são utilizado em pastas de dente, detergentes e até por empresas
de saneamento, sendo utilizado como agente limpante para a água
e ajudando a prevenir a corrosão tubular. Os polifosfatos também
são utilizados para a remoção de metais pesados no tratamento de
águas residuais de processos industriais (RASHCHI & FINCK,
2000; HOURANT, 2004).
Na indústria alimentícia, os
polifosfatos são utilizados em sucos para estabilizar a vitamina
C, por apresentarem capacidade antioxidante (HOURANT,
2004) e também são utilizados em carnes por promoverem o
aumento do pH, a retenção de água e a abertura das estruturas
das proteínas (ÜNAL et al, 2006).
Em alguns cosméticos, são usados
como agente quelante e para ajuste tamponante de pH, mas são
utilizados principalmente por sua atividade antioxidante e
bactericida (KIM et al., 2004; LANIGAN, 2001).
Em produtos de higiene bucal atuam
na remoção de cálculo dentário (WHITE & GERLACH, 2000).
O vírus da imunodeficiência humana
tipo 1 (HIV-1) também sofre inibição pelo polifosfato
(LORENZ et al., 1997).
A atividade tamponante dos
polifosfatos também tem grande importância biológica,
principalmente na neutralização de álcalis no interior da célula
(KORNBERG et al., 1999).
O polifosfato é capaz de
estabilizar o CA2+ de forma que não haja formação de
precipitados e possui baixa cristalinidade, quando sofre
interação com o cálcio (PEREIRA, 2007).
São observadas deficiências graves
de fósforo em pacientes que ingerem hidróxido de alumínio, como
antiácido por períodos prolongados. A deficiência de fósforo
trás consequências graves devido as importantes funções que este
elemento desempenha (RODRIGUEZ & GALLEGO, 1999).
A deficiência de fósforo também
pode ser observada em algumas patologias relacionadas ao
envelhecimento como a artrite reumatóide, a artrose e a
osteoporose e também em casos de litíase renal, devido as
desordens orgânicas. Os polifosfatos possuem a habilidade de
prevenir a precipitação ou dissolver precipitados de metais
alcalinos terrosos. O precipitado se desfaz rapidamente e ocorre
a solubilização do mesmo (VAN WAZER & CALLIS, 1958).
O estudo da hidrólise de fosfatos
condensados apresenta grande interesse prático pelo fato que o
produto final, o ortofosfato, é um ótimo agente precipitante
(GREENFIELD & CLIFT, 1974).
Em meio aos ortopolifosfatos,
encontra-se uma classe de fosfatos que possui propriedades
antioxidantes e solubilizantes, possuindo capacidade de
dissolver precipitados e solubilizá-los rapidamente. A oxidação
nos sistemas biológicos ocorre devido à ação dos radicais livres
no organismo. Elas podem ser geradas por fontes endógenas ou
exógenas. Por fontes endógenas, originam-se de processos
biológicos que normalmente ocorrem no organismo, tais como:
redução de flavinas e tióis; resultado da atividade de oxidases,
cicloxigenases, lipoxigenases, desidrogenases e peroxidases;
presença de metais de transição no interior da célula e de
sistemas de transporte de elétrons. (GAUER, 1998).
Fósforo e Cálculos Renais
O fósforo possui
algumas combinações que podem resultar no surgimento da litíase urinária
(pedra nos rins) e outras combinações que podem ser inclusive utilizadas
no tratamento do problema. Os dois fosfatos que causam litíase urinária
são: fosfato amoníaco magnesiano e o fosfato cálcico. Os fosfatos que
quando combinados nas medidas corretas podem impedir a formação do
problema (regular o metabolismo) e em muitos casos até mesmo dissolver
as pedras são: ortopolifosfatos (HPO4 e H2PO4
- PO4 reativos, PO4 condensados, Óxido de fósforo
P2O5). (EHRLICH, 2009).
Material científico a respeito do uso de
fósforo no tratamento de cálculos renais
Resumo de parte do
material científico
Phosphorus
Overview:
Next to calcium, phosphorus is the most abundant mineral in
the body. These two important nutrients work closely together to build
strong bones and teeth. About 85% of phosphorus in the body can be found in
bones and teeth, but it is also present in cells and tissues throughout the
body. Phosphorus helps filter out waste in the kidneys and plays an
essential role in how the body stores and uses energy. It also helps reduce
muscle pain after a hard workout. Phosphorus is needed for the growth,
maintenance, and repair of all tissues and cells, and for the production of
the genetic building blocks, DNA and RNA. Phosphorus is also needed to help
balance and use other vitamins and minerals, including vitamin D, iodine,
magnesium, and zinc.
Most people get plenty of phosphorus in their diets. The
mineral is found in milk, grains, and protein-rich foods. Some health
conditions such as diabetes, starvation, and alcoholism can cause levels of
phosphorus in the body to fall. The same is true of conditions that make it
hard for people to absorb nutrients, such as Crohn's disease and celiac
disease. Some medications can cause phosphorus levels to drop, including
some antacids and diuretics (water pills). Symptoms of phosphorus deficiency
include loss of appetite, anxiety, bone pain, fragile bones, stiff joints,
fatigue, irregular breathing, irritability, numbness, weakness, and weight
change. In children, decreased growth and poor bone and tooth development
may occur.
Having too much phosphorus in the body is actually more
common and more worrisome than having too little. Too much phosphorus is
generally caused by kidney disease or by consuming too much dietary
phosphorus and not enough dietary calcium. As the amount of phosphorus you
eat rises, so does the need for calcium. The delicate balance between
calcium and phosphorus is necessary for proper bone density and prevention
of osteoporosis.
Uses:
Phosphates (phosphorus) are used clinically to treat the
following:
·
Hypophosphatemia, low levels of phosphorus in the body
·
Hypercalcemia, high blood calcium levels
·
Calcium-based kidney stones
These conditions require a doctor's care.
Phosphates are also used in enemas as laxatives. Most people
get plenty of phosphorus in their diets. Sometimes athletes use phosphate
supplements before competitions or heavy workouts to help reduce muscle pain
and fatigue, although it's not clear how much it helps or if it improves
performance.
Dietary Sources:
Protein-rich foods, such as meat, poultry, fish, eggs, dairy
products, nuts, and legumes, are good sources of phosphorus. Other sources
include whole grains, hard potatoes, dried fruit, garlic cloves, and
carbonated beverages.
Available Forms:
Elemental phosphorus is a white or yellow waxy substance that
burns on contact with air. It is highly toxic and is only used in medicine
as a homeopathic treatment. Elemental phosphorus should be taken only under
the guidance of a qualified professional. Instead, health care providers may
use one or more of the following inorganic phosphates, which are not toxic:
·
Dibasic potassium phosphate
·
Monobasic potassium phosphate
·
Dibasic sodium phosphate
·
Monobasic sodium phosphate
·
Tribasic sodium phosphate
·
Phosphatidyl choline
·
Phosphatidyl serine
|
|
|
Supporting Research
Anderson JJB. Calcium, phosphorus, and human bone
development. J Nutr. 1996;126:1153S–1158S.
Berner YN, Shike M. Consequences of phosphate imbalance.
Ann Rev Nutr. 1988;8:121–148.
Block GA, Hulbert-Shearon TE, Levin NW, et al. Association of
serum phosphorus and calcium x phosphate product with mortality risk in
chronic hemodialysis patients: a national study. Am J Kidney Dis.
1998;31(4):607-617.
Breuer RI, LeBauer J. Caution in the use of phosphates in the
treatment of severe hypercalcemia. J Clin Endocrinol Metab.
1967;27(5):695-698.
Carrasco R, Lovell DJ, Giannini EH, Henderson CJ, Huang B,
Kramer S, et al. Biochemical markers of bone turnover associated with
calcium supplementation in children with juvenile rheumatoid arthritis:
results of a double-blind, placebo-controlled intervention trial.
Arthritis Rheum.
2008 Dec;58(12):3932-40.
Dietary Guidelines for Americans 2005.
Rockville, MD: US Dept of Health and Human Services and US Dept of
Agriculture; 2005.
Ehrenpreis
ED, Nogueras JJ, Botoman VA, et al.
Serum electrolyte abnormalities secondary to Fleet's Phospho-Soda
colonoscopy prep. A review of three cases.
Surg. Endosc.
1996;10(10):1022-1024.
Elliott P, Kesteloot H, Appel LJ, Dyer AR, Ueshima H, Chan Q,
Brown IJ, Zhao L, Stamler J; INTERMAP Cooperative Research Group. Dietary
phosphorus and blood pressure: international study of macro- and
micro-nutrients and blood pressure.
Hypertension.
2008 Mar;51(3):669-75. Erratum in:
Hypertension.
2008 Apr;51(4):e32.
Fisher JN, Kitabchi AE. A randomized study of phosphate
therapy in the treatment of diabetic ketoacidosis.
J Clin Endocrinol Metab.
1983;57(1):177-180.
Heaney RP, Nordin BE. Calcium effects on phosphorus
absorption: implications for the prevention and co-therapy of osteoporosis.
J Am Coll Nutr.
2002;21(3):239-244.
Helikson MA, Parham WA, Tobias JD. Hypocalcemia and
hyperphosphatemia after phosphate enema use in a child.
J Pediatr Surg.
1997;32(8):1244-1246.
Kastenberg D, Chasen R, Choudhary C, et al. Efficacy and
safety of sodium phosphate tablets compared with PEG solution in colon
cleansing: two identically designed, randomized, controlled, parallel group,
multicenter phase III trials.
Gastrointest Endosc.
2001;54(6):705-713.
Matsumura M, Nakashima A, Tofuku Y. Electrolyte disorders
following massive insulin overdose in a patient with type 2 diabetes.
Intern Med. 2000;39(2):55-57.
Metz JA, Anderson JJB, Gallagher Jr PN. Intakes of calcium,
phosphorus, and protein, and physical activity level are related to radial
bone mass in young adult women.
Am J Clin
Nutr.
1993;58: 537–542.
Pinheiro
MM, Schuch NJ, Genaro PS, Ciconelli RM, Ferraz MB, Martini LA.
Nutrient intakes related to osteoporotic fractures in men and
women--the Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS).
Nutr J.
2009 Jan 29;8:6.
Villa ML, Packer E, Cheema M, et al. Effects of aluminum
hydroxide on the parathyroid-vitamin D axis of postmenopausal women. J
Clin Endocrinol Metab. 1991;73:1256–1261.
Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes:
the new basis for recommendations for calcium and related nutrients, B
vitamins, and choline. J Am Dietetic Assn. 1998;98(6):699-706.
Entendendo o sistema urinário.
O que é
calculo renal.
Como
saber se você realmente tem calculo renal.
Causas da
formação do calculo renal.
Tratamentos para calculo renal.
O que os médicos falam sobre calculo renal.
Perguntas comuns sobre calculo renal.
|
|