Perguntas comuns sobre
cálculos renais
O que é pedra no rim ?
Quando certos produtos químicos da
urina juntam-se formando cristais, uma massa dura chamada “cálculo renal ou
pedra no rim” ocorre. A maioria das pedras começam a se formar nos rins e
algumas podem se deslocar para outras partes da extensão urinária, incluindo o
ureter ou o a bexiga. Elas variam de tamanho, sendo que as pedras maiores podem
bloquear o fluxo da urina ou causar irritação na parede interior da extensão
urinária.
Pedra nos rins, ou “Nefrolitíase” é um
distúrbio comum e com uma incidência cada vez maior em todo o mundo. É uma
doença encontrada com mais freqüência em homens de meia idade. Existem cinco
tipos principais de pedra de rim, pedra de cálcio (85%), pedras relacionadas a
infecções (8%), pedra de ácido úrico (5%), pedra de cistina (1%), e outras
pedras mais raras (1%) como a xanteno.
Para pacientes que já tiveram sua
primeira pedra no rim, torna-se difícil prognosticar a probabilidade de retorno
de novas pedras. Até 70% dos pacientes que tiveram pedra no rim, terão uma outra
no espaço de até 10 anos caso não recorram a nenhum tipo de tratamento
preventivo. Contudo, pacientes que têm uma disfunção metabólica grave podem ter
múltiplas pedras formando-se mensalmente. Muitas destas pedras ocorrem novamente
no espaço de 5 a 7 anos, sendo que o pico desta ocorrência acontece nos dois
primeiros anos. A medida que os pacientes que já tiveram pedra no rim envelhecem,
a taxa de formação de novas pedras parece declinar e a não ocorrência geralmente
acontece na faixa etária dos 50 anos.
Ainda que algumas pedras possam ser
eliminadas naturalmente, recomenda-se sempre que possível acompanhamento e
tratamento. Normalmente, o método mais utilizado por urologistas no Brasil é a
litotripsia, mesmo sabendo dos malefícios indiretos que este procedimento
normalmente causa. Atualmente, muitas pessoas tem buscado alternativas como chás,
misturas naturais e receitas caseiras, o que em alguns casos até ajuda, mas
infelizmente não resolve o problema, pois não corrige a disfunção metabólica que
ocasionou as pedras.
Posso ser considerado pessoa de risco para
formação de cálculo renal ?
Fatores de risco e o quadro clínico do
paciente variam dependendo do tipo de pedra existente. Há, contudo, algumas
características similares encontrada em “formadores de pedras”, as quais inclui:
-
Histórico de família (genética -
problemas metabólicos);
-
Homens entre 30-50 anos;
-
Reduzido consumo de água;
-
Habitante de clima quente.
Obviamente que apesar destas características
estarem presentes na maioria dos "formadores de pedras nos rins", qualquer
pessoa pode vir a ter cálculos renais.
Tenho cálculo renal e meu médico quer que eu
faça a
Litotripsia Extracorpórea (LECO). Será que é garantido que resolverá o
meu problema? As pedras serão eliminadas?
Não. Não existe nenhuma garantia de que o problema
será resolvido, e nem de que a pedra será quebrada ou eliminada. A efetividade
da fragmentação do cálculo depende de vários fatores, dentre os quais citamos o
tamanho (até 2 cm), a localização, a composição e principalmente o tipo de equipamento
utilizado. Alguns equipamentos são extremamente dolorosos e além de requererem
sedação (Dormonid, Fentanil) ou analgésicos potentes (Morfina, Nubain, Tramal,
etc) pela dor durante a aplicação, machucam a pele com aparecimento de bolhas e
equimoses (manchas roxas) na pele do local por onde entra a onda. Em
equipamentos do tipo DORNIER, mais de 60% dos casos são resolvidos sem anestesia,
sedação ou maiores traumas.
Fora a LECO, em cálculos maiores que 2 cm, o uso de
procedimentos minimamente invasivos (uso de microcameras, monitores,
LASER,
etc.) pode estar indicado, mas todos exigem anestesia e internamento hospitalar. É importante
dizer que apesar de muito popular hoje em dia e normalmente recomendado pela
grande maioria dos urologistas, a fragmentação por ondas de choque externa vem
tendo seu uso descontinuado principalmente em outros países da América do Norte
e da Europa, devido a riscos do desenvolvimento de diabets mellitus 16.8% ou
hipertensão arterial 36.4%, o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de
choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas (Journal of Urology, 2006; 175
(5) : 1742 – 7).
Tenho vários cálculos renais (algum por
exemplo com mais
de 2cm). A cirurgia a laser é indicada neste caso?
Cálculos acima de 2 cm podem ser tratados pela Litotripsia (LECO) desde que associados a um
cateter duplo J, para proteger o
rim e evitar cólicas renais durante a eliminação dos fragmentos ou na repetição
das LECOS. A urografia excretora serve para visualizar seu sistema urinário e
verificar se existem obstruções à passagem do cateter ou à eliminação dos
fragmentos. A cirurgia laparoscópica também é uma opção, esta, minimamente
invasiva, mas dependendo da localização dos cálculos acaba tornando-se inviável.
A litotripsia é uma técnica não invasiva, embora alguns equipamentos mais
simples sejam bastante desconfortáveis. Vale ressaltar novamente que a
fragmentação por ondas de choque externa apresenta
riscos do desenvolvimento de diabets mellitus 16.8% ou hipertensão
arterial 36.4%, o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de
fragmentação sobre o rim e o pâncreas.
Quais são os sintomas de quem possui pedra
nos rins?
Embora a pedra nos rins possa causar
diferentes sintomas, dependendo da localização, tamanho e formato, a forte dor
que ocorre repentinamente associada a movimentação da mesma pedra é um dos
sintomas que a maioria dos pacientes não esquecerá tão cedo. Outros sintomas
podem incluir:
Como as pedras nos rins podem ser detectadas?
A pedra no rim pode ser assintomática, reconhecida somente em exames
ocasionais. Na maioria das vezes, a pedra no rim se apresenta com manifestação
de dor, cólica e hematúria. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir a via
urinária. A
cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer
tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a
náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar,
irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário,
pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na
passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do
exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Ao fazer uma ultrasonografia e constatar uma
litíase renal de até 5mm, muitos médicos recomendam a ingestão de bastante água
e que em caso de dor o paciente tome uma injeção de Voltaren. Gostaria de saber
se é somente isso que se deve fazer e se isso pode causar algum problema por
causa da pedra ?
O cálculo renal, apesar de ser
produzido pelo seu próprio organismo, é um corpo estranho dentro do seu rim e
pode, além de machucar o delicado revestimento interno do rim, abrigar bactérias.
Uma pedra ainda pequena pode ser expelida com a urina, mas geralmente com dor (cólica
renal). Em muitos casos, ela também pode aumentar de tamanho devido à deposição
diária de cristais eliminados na urina. O ideal é buscar rapidamente algum
tratamento, mesmo que a pedra seja pequena.
Uma opção muito recomendada por
urologistas é a litotripsia extracorpórea (LECO), que visa quebrar o cálculo e
deixá-lo sob forma de poeira (fragmentos bem pequenos). Ao contrário do que se
pensa, a ingestão de líquido em excesso nem sempre é bem vinda, pois dependendo
da posição do cálculo pode agravar ainda mais a situação (numa situação de
obstrução das vias urinárias - ureter por exemplo, o excesso de água pode
ocasionar o aumento da dor e o aumento da filtração renal do lado comprometido).
É verdade que os cálculos renais são
compostos por cristais?
Sim, e tais cristais, em quantidade suficiente
para formar "lama" calculosa, podem realmente ocasionar dor, pois obstruem,
ainda que por pouco tempo, o ureter, causando dilatação e dor. Como não é
totalmente sólido, tende a se deslocar com a urina e ser eliminado
espontaneamente na maioria das vezes. É matéria prima de cálculo renal, por isso,
uma quantidade adequada de líquido deve ser ingerida, em torno de 2 litros ao
dia, bem distribuídos, para evitar que os cristais se unam e causem obstrução. O
normal, é que esta lama calculosa sempre seja eliminada com o consumo regular de
água, mas em muitos casos, devido a problemas de disfunção metabólica, mesmo
ingerindo muita água algumas pessoas não conseguem eliminar este material, que
se cristaliza e forma os cálculos renais.
É verdade que tomar Gatorade em excesso pode
causar cálculo renal?
A resposta é simples. A bebida Gatorade foi
concebida para reidratar atletas que praticam exercícios extenuantes, como
maratona, triatlo, etc. e que levam à perda de água e minerais do organismo. Uma
maneira rápida e eficiente de repor água e minerais a estes atletas são os
isotônicos como por exemplo o Gatorade. Neste grupo em especial (atletas
profissionais), não deverá haver acúmulo dos minerais, pois o organismo está
carecendo deles, sem prejuízo à função renal ou formação de pedras. Nos "atletas"
que não se enquadram nos esportes acima, não há perda excessiva de água e
minerais do organismo, por isso, se já houver uma predisposição no indivíduo, o
excesso vindo com a bebida terá que ser eliminado (excretado) pelo rim, assim formando
areia calculosa e até mesmo cálculos renais. O ideal após o exercício físico é
a ingestão de água mesmo.
Como faço para facilitar a visualização do
cálculo pelo médico? Emagrecer ajuda?
Os métodos de exame (RX, ecografia, urografia,
etc.) sofrem pouca influência da sua gordura. Já no caso do tratamento de
cálculos renais, pode ser que o sobre peso atrapalhe a realização de alguns
procedimentos, como a litotrisia por exemplo.
O consumo de leite (e seus derivados) pode
causar cálculo renal?
Não. A presença de cálculos de oxalato de
cálcio está mais relacionada a um distúrbio na capacidade de reabsorção de
cálcio pelo rim (hipercalciuria idiopatica), e não à excesso de cálcio no
organismo. É um erro comum do leigo fazer uma alimentação hipocalcica. O consumo
de leite e seus derivados deve ser normal, sem nenhum tipo de restrição.
Existe algum produto que seja realmente
eficaz para dissolver cálculos renais?
Sim, existem medicamentos
específicos para isso e que devem ser prescritos pelo médico quando julgar
conveniente após a análise do quadro de cada paciente.
Um produto que tem se mostrado
muito eficaz na dissolução de cálculos renais é o NQI. Note que o produto se
trata de um suplemento nutricional voltado para o aumento da qualidade de vida e
não de um medicamento para cálculos renais, podendo ser consumido sem prescrição
médica.
Acompanhamentos clínicos demonstram que mais de 90% dos pacientes que utilizaram
o suplemento NQI tiveram seus cálculos renais completamente dissolvidos em um
período de 30 a 180 dias, porém, a eficácia e o tempo de dissolução vai variar
dependendo do organismo de cada pessoa, do tipo dos cálculos, do tamanho e da
constituição das pedras.
Atualmente, qual é o tratamento mais moderno
para eliminar cálculos renais?
Passando aos tratamentos mais tradicionais e
comumente utilizados pelos médicos urologistas, encontraremos como métodos mais
modernos a litotripsia, LECO e fragmentação por ondas de choque externa, as
quais apesar de ainda muito utilizadas oferecem riscos do desenvolvimento de
outros problemas de saúde a longo prazo. Se tratarmos o problema do ponto de
vista clínico/ambulatorial/cirúrgico, encontraremos também as técnicas para
remoção dos cálculos que tem se disseminado pelos países de primeiro mundo e que
já estão disponíveis nos melhores consultórios de urologia, que são as terapias
endourológicas minimamente invasivas, nas quais o cálculo é abordado por meio da
utilização de um aparelho delicado e preciso (ureterorrenoscópio flexível) que é
introduzido pela uretra e segue pelo ureter em direção ao rim, permitindo a
visualização direta do cálculo e sua fragmentação precisa com o
laser de
Holmium.
Sem dúvida, uma tendência mundial observada é a
busca por tratamentos cada vez menos agressivos. As pessoas
estão recorrendo a medicina oriental, a naturopatas, homeopatas, terapeutas e
nutricionistas em busca de soluções que resolvam seus problemas de saúde sem o
risco de efeitos colaterais ou danos a outras partes do organismo.
O que os
médicos falam sobre cálculo renal?
(Comentários
médicos)
Jovem de 19 anos é internada para retirar pedra nos
rins e fica tetraplégica.
http://oglobo.globo.com/pais/no-mato-grosso-do-sul-jovem-internada-para-tirar-pedra-dos-rins-fica-tetraplegica-2996498
Um dos métodos mais comumente utilizados é a Litotripsia
Extracorpórea. Segundo reportagem da revista Prática Hospitalar, os
médicos Dr. Antonio Corrêa Lopes Neto,
Prof. Dr. Eric Roger Wroclawski e Dr. Mário Henrique Elias de Mattos
relatam seu conhecimento sobre o método. Antes de se submeter a um
procedimento como este é interessante buscar outras alternativas menos
agressivas ao organismo.
Como agir no caso de
erro médico ocasionado por cirurgia de retirada
de pedras nos rins, utilizando cateter, que por medicação correta só
pode permanecer no local por 10 dias, por perfuração causada por
erro médico, deverá permanecer no local por 3 meses. O que ocasiona
dores e sangramentos ao urinar ao paciente. É cabível entrar com
ação contra o médico responsável? Como proceder neste caso? É
necessário laudo de outro médico? Veja as respostas do especialista
Ricardo Polaro em
http://jus.com.br/forum/68369/erro-medico-pedra-nos-rins/
Segundo o Dr. Sidney Abreu, os tratamentos de cálculos renais
evoluíram muito nos últimos anos para técnicas com maior capacidade
de resolução e menor agressão (terapia minimamente invasiva). De
certo que, tratamentos comuns no passado como a cirurgia aberta ou
cirurgia percutânea são opções de tratamento em abandono ou em menor
uso devido a riscos inerentes ao acesso, hemorragias / sangramento
intra-operatório, complicações relativas a ferida operatória
(infecção, cicatriz não estética, dor local crônica). Também muito
popular até hoje, a fragmentação por ondas de choque externa vem
tendo seu uso descontinuado em outros países devido a riscos do desenvolvimento de diabets mellitus 16.8% ou hipertensão arterial 36.4%, o que se
deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de fragmentação
sobre o rim e o pâncreas. Fonte: Journal of Urology, 2006; 175 (5)
: 1742 – 7.
Segundo a Dra. Silvia Moro C.
Spinelli, pedra nos rins podem ser
eliminadas com o uso do NQI. Ela ainda ressalta que a
eficácia e o tempo de melhora pode variar de uma pessoa para outra.
Veja a matéria e assista o vídeo da Dra. Silvia em
www.asaude.org/pedra-no-rim-calculo-renal-litiase.html
Para o Dr. Paulo Ayrosa Galvão (médico
nefrologista que faz parte do corpo clínico do Hospital
Sírio-Libanês de São Paulo), a litotripsia
consiste em ondas de choque direcionadas para o local onde está o
cálculo. Elas quebram, explodem a pedra e os fragmentos são
eliminados com mais facilidade. Se não se consegue fazê-lo com a litotripsia, pode-se recorrer a um procedimento cirúrgico
endoscópico pelo ureter. O aparelho alcança o ureter e a bexiga
urinária e tenta quebrar o cálculo onde ele estiver. Ainda segundo o Dr. Paulo Ayrosa Galvão,
a litotripsia só é indicada para cálculos maiores. Como já
mencionado, são ondas de choque emitidas por um aparelho e
direcionadas para o cálculo a fim de quebrá-lo em pedaços menores
para que sejam eliminados pela urina. O paciente sente certo
desconforto e um pouco de dor, mas não sofre nenhum corte, nenhuma
incisão nos tecidos. "Quando a litotripsia não resolve, o
primeiro recurso de que nos valemos é o procedimento endoscópico.
Sem cortes e sob anestesia, o aparelho é conduzido até o local onde
se encontra o cálculo e tenta puxá-lo por meio de pinças
apropriadas. Às vezes, é necessário um pequeno procedimento
cirúrgico percutâneo para alcançar o cálculo e retirá-lo. Cirurgias
convencionais, com cortes na barriga, são muito raras atualmente",
complementa o Dr. Galvão.
Conforme informações do urologista Dr. Fernando Almeida,
atualmente
somente as doenças da próstata e infecções urinárias são mais
freqüentes que os cálculos. Deve-se salientar que 12 % da população,
algum dia irá apresentar um episódio de cálculo. A relação homem
mulher é de quatro homens para cada mulher afetada, predominando na
terceira e quarta décadas de vida. Mais informações a respeito de
problemas urológicos podem ser consultados no próprio site do Dr.
Fernando Almeida.
Pedras nos rins causam uma das
três dores mais intensas que o ser humano pode enfrentar, diz o
médico Nelson Gattás, urologista do Hospital Edmundo Vasconcelos e
professor da Escola Paulista de Medicina. As outras duas são geradas
pela pancreatite e pelo parto. As pedras se formam principalmente
quando há excesso de cálcio no organismo. Isso pode ocorrer por
diversos fatores, como alterações metabólicas. Elas são mais comuns
em pessoas de 20 a 40 anos, mas também se formam no organismo de
gente com mais idade. Há uma influência genética parentes de vítimas
de cálculo renal têm mais risco de enfrentar o problema. A pedra
pode se formar tanto nos rins como na bexiga ou no ureter. O
organismo tende a expeli-la e a dor costuma ocorrer quando ela passa
pelo ureter, canal que liga os rins à bexiga. Dependendo do tamanho,
a pedra fica presa e causa uma infecção. "O grau de obstrução
causado pela pedra determina a intensidade da dor", afirma Gattás.
O tratamento preferido pelos médicos é a
aplicação de ondas de choque. Elas atingem a pedra e
tentam fracioná-la, mas nem sempre isso é possível. Fonte:
www.gp1.com.br
No passado se recomendava não ingerir
derivados de leite e alimentos. Hoje em dia, esta recomendação não é
mais válida, pois na verdade o cálcio que ingerimos é fator protetor
e não formador de cálculo renal. O fato do cálculo ser formado de
oxalato de cálcio é porque o rim perde cálcio na urina por um
defeito genético e não porque comemos muito cálcio. Na verdade se
pararmos de ingerir cálcio ocorrerá um risco aumentado de
descalcificação óssea. Dra. Samirah Abreu Gomes - Nefrologista.

CURIOSIDADE:
Aquecimento Global aumenta risco de formação de pedra nos rins.
Um estudo realizado por
cientistas norte-americanos sugere que a subida das
temperaturas globais pode causar um aumento no número de
pessoas afetadas por cálculo renal.
Segundo o estudo, publicado na
revista científica Proceedings of the National Academy of
Sciences, o aquecimento global poderá intensificar a
desidratação, considerado um dos principais fatores de risco de
pedras nos rins.
Os investigadores estimam que, até
2050, o aumento da temperatura poderá causar um acréscimo de 30%
nos casos de pessoas que sofrem de pedras nos rins - ou seja,
entre 1,6 milhões e 2,2 milhões de novos casos de cálculo renal.
Este estudo é um dos primeiros
exemplos do aquecimento global causando uma conseqüência direta
na saúde dos seres humanos», afirmou Margaret Pearle, que
liderou o estudo.
De acordo com os pesquisadores, o
aumento no número de casos de pedra nos rins aumentará numa área
dos EUA conhecida como o «cinturão do cálculo renal» - área do
país onde as temperaturas são mais elevadas e que compreende os
Estados do Alabama, Arkansas, Florida, Geórgia, Louisiana,
Mississipi, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Tennessee.
O
cálculo renal, ou nefrolitíase,
é uma doença comum. As pedras nos rins, que são cristais
formados por minerais dissolvidos na urina, podem ser causadas
por problemas ambientais ou pelo metabolismo.
O baixo volume de urina aumenta
diretamente o risco de pedras nos rins por causa do aumento da
concentração de sais que formam os cristais.
Isso pode decorrer da pouca
quantidade de líquidos ingeridos pelo paciente ou pela perda de
água causada pela desidratação.
Os investigadores sublinham que há
uma variação geográfica nos casos de cálculo renal que já foi
atribuída às diferenças regionais de temperatura.
Entendendo o sistema urinário.
O que é
calculo renal.
Como
saber se você realmente tem calculo renal.
Causas da
formação do calculo renal.
Tratamentos para calculo renal.
O que os médicos falam sobre calculo renal.
Perguntas comuns sobre calculo renal.
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