Veja quadro abaixo que relaciona o tamanho do cálculo renal e a prática
normalmente adotada pelos médicos:
Tabela de práticas normalmente adotadas pelos
médicos urologistas
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Menor que
4 mm
Incidência de 90% |
Entre 4 a 6 mm
Incidência de 60% |
Maior que 6 mm
Incidência de 10% |
A maior parte dos médicos indica um tratamento
mais conservador. Consumo de muita água e analgésicos para
amenizar as dores durante as cólicas.
(Somente tratamento clínico) |
A maior parte dos médicos indica um tratamento
através de intervenções.
(Cirurgia, litotripsia, etc) |
A maior parte dos médicos indica um tratamento
através de intervenções.
(Cirurgia, litotripsia, etc) |
O contato constante dos
cálculos renais já formados com o livre fluxo da urina, permite o acesso rápido a
uma abundante oferta de
cristalização de minerais, que certamente lhe ajudarão a crescer. Além
disso, o fluxo urinário pode trazer consigo
bactérias,
que em contato com as pedras poderão provocar infecções urinárias muitas
vezes fatais.
Caso um cálculo renal bloqueie
alguma das principais vias urinárias (ureteres),
poderá ocorrer também um bloqueio no fluxo de urina, impedindo que o rim
esvazie seu conteúdo para a bexiga, o qual tende a inchar até que ocasione
uma ruptura.
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Avanços na investigação
urológica
apontam que quase 99% dos túbulos e canais nos rins possuem menos de 1
milímetro de largura. Sendo assim, mesmo as pedras mais pequenas acabam
sendo grandes o suficiente para ficarem alojadas nas vias urinárias.
O maior perigo de um
cálculo renal reside principalmente no seu potencial de dano e de imprevisibilidade.
No caso de pessoas que
apresentam o quadro (possuem pedra nos rins), importantíssimo é buscar um
tratamento, pois ao contrário do que muitos médicos
recomendam, simplesmente consumir muita água e
aguardar que os cálculos renais sejam expelidos sozinhos, além de expor o
paciente a níveis altos de estresse, dores e
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traumas, ainda pode ser muito perigoso para o sistema urinário, o qual
pode sofrer danos irreversíveis.
Nossa
recomendação é de que os pacientes de
litíase
(cálculo renal) procurem um médico para realizar exames e avaliar o melhor
tratamento. Sabe-se que habitualmente, alguns
médicos consideram cálculos urinários de até 4
milímetros pequenos, devendo ser eliminados com o fluxo urinário. Caso seu
médico lhe oriente apenas a ingestão de água nestes casos, consulte um outro
especialista, pois como já informamos no parágrafo
anterior, isto pode ser
extremamente doloroso e perigoso. Na passagem
desde os rins até a bexiga, o cálculo renal pode causar danos graves ao
organismo.
Durante as
cólicas renais, recomenda-se o uso de analgésicos (Voltaren,
Arcoxia, Profenid, Feldene, etc) e antiespasmódicos (Buscopan) para
alívio da dor.
Um suplemento natural que poderia ser utilizado por todos que
possuem pedra nos rins é o NQI. Este produto
não se trata
de um medicamento, mas sim de um
suplemento
nutricional que
tem
se mostrado muito eficaz na
dissolução
de cálculos renais.
O produto possui análises laboratoriais
que demonstram seu incrível poder de solubilização.
Acompanhamentos clínicos
também demonstram que mais de 90% das
pessoas que utilizaram o suplemento NQI
tiveram seus cálculos renais completamente dissolvidos. Na maioria dos casos
o período de dissolução é de 30 a 120 dias, porém, a eficácia e o tempo de
dissolução pode variar de acordo com o organismo
de cada pessoa, do tipo dos cálculos, do tamanho e da constituição das
pedras. O uso do NQI pode ser adotado sem prescrição médica por
tratar-se de um suplemento sem contraindicações, sem efeitos
colaterais e que oferece benefícios para a saúde.
A ciência conhece desde 1910 a importância do
fósforo e suas propriedades. Desde 1960 são conhecidos os compostos
quelantes,
entre eles os hexafosfatos, que dão origem à fórmula do NQI. Os compostos de
fósforo intervêm em funções vitais para os seres vivos, sendo considerado um
elemento químico essencial. O fósforo tem relevante papel na formação
molecular do ADN e do
ARN, bem como do
ATP,
adenosina tri-fosfato. As células utilizam-no para armazenar e
transportar a energia na forma de
fosfato de adenosina. Além disso, funciona como
íons tampões, impedindo a acidificação ou alcalinização do
protoplasma. Os fosfatos utilizados na composição do produto estimulam
as reações bioquímicas no organismo, além de participarem do princípio
químico que a célula utiliza para degradar os carboidratos (que são a nossa
alimentação básica) e transformá-los em energia (ATP).
O conhecimento dos fatores que afetam as velocidades das
reações catalisadas por
enzimas é essencial, não somente para compreender a
homeostasia nas células normais, mas também para
apreender a base molecular das doenças.
O suplemento nutricional em questão foi
desenvolvido por um médico, cientísta e pesquisador conhecido como Professor
Dr. Gauer (já falecido).
Depois de
analisar o iridossomatograma de inúmeros pacientes, Dr. Gauer descobriu como
restabelecer a qualidade funcional através de agentes solubilizadores e antioxidantes elaborados à base de ortopolifosfatos, que procuraram
minerais precipitados e depositados em qualquer parte do corpo devolvendo-lhe
o estado de solubilidade.
O composto NQI tem sido estudado por diversos cientistas e especialistas.
O principal teste laboratorial e de analise foi realizado pelo Instituto de Tecnologia do
Paraná - TECPAR (ensaio
Nº 52.260 – 99007287 de 01 de setembro de 1999).
Apesar do produto NQI estar classificado como
Suplemento Nutricional e não como medicamento, sem dúvida muitas pessoas tem
utilizado como uma opção para auxiliar no
tratamento de litíase (cálculos renais),
notando-se que em mais
de 90% dos casos consegue dissolver as pedras por completo. Além disso, como o
problema de formação de pedras é recorrente, o NQI tem sido utilizado para
prevenir o problema, pois o produto equilibra a fosfatase, acabando com as
disfunções metabólicas e ajuda evitar que novas
pedras se formem.
Algumas das técnicas mais utilizadas em
tratamentos de cálculos renais são:
Nefrolitotripsia transnefroscópica
Cirurgia percutânea para retirada de cálculo renal |
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Cirurgia endoscópica sob anestesia geral para tratamento de cálculo renal superior a 02cm e para os cálculos resistentes à quebra por ondas de choque. Através de uma pequena incisão nas costas do paciente, o endoscópio é introduzido até o interior do rim. O cirurgião visualiza o cálculo através do endoscópio e realiza a fragmentação e aspiração simultânea do mesmo.
Tempo médio de internação – 48 horas.
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Ureterolitotripsia transureteroscópica
Ureteroscopia para retirada de cálculo do ureter |
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Cirurgia endoscópica sob anestesia geral para tratamento de cálculo ureteral. Através da própria via urinária, o endoscópio é introduzido no ureter. O cirurgião visualiza o cálculo através do endoscópio e realiza a fragmentação e eliminação simultânea do mesmo. Ao final é introduzido um cateter Duplo J que será retirado com aproximadamente 30 dias.
Tempo médio de internação – 24 horas.
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Cistolitotripsia transcistoscópica
Cistoscopia para retirada de cálculo vesical |
Cirurgia endoscópica sob raqui anestesia para tratamento de cálculo vesical. Paciente em posição ginecológica, após passagem do cistoscópio, o cálculo é visualizado e fragmentado por ondas de choque. Ao final do procedimento, os fragmentos são retirados por lavagem vesical. O paciente permanece internado por 24h.
Tempo médio de internação – 24 horas.
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Ressecção endoscópica da próstata |
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Cirurgia endoscópica sob raqui anestesia para tratamento de doença benigna da próstata (hiperplasia benigna da próstata – que causa transtornos para urinar ). Através da própria via urinária, o endoscópio é introduzido na bexiga e a nível da próstata. O cirurgião visualiza a próstata e realiza uma raspagem com retirada de vários fragmentos da mesma, aumentado a luz da uretra e facilitando a eliminação da urina. Os fragmentos são recolhidos e enviados para exame de biópsia.
Tempo médio de internação – 48 horas.
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Cirurgia endoscópica para
tratamento de estenose de junção pielo-ureteral |
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Cirurgia endoscópica sob anestesia geral para tratamento de estenose de junção pielo-ureteral. Através da própria via urinária, o endoscópio é introduzido no ureter até o nível da junção pielo-ureteral. O cirurgião visualiza a estenose e secciona com lâmina fria ou com corte elétrico. Ao final é introduzido um cateter
Duplo J que será retirado com aproximadamente 60 dias.
Tempo médio de internação – 24 horas.
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Litotripsia extra-corpórea (LECO) |
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As ondas de
choque na litotripsia extracorpórea são
ondas mecânicas de alta energia geradas e
emitidas por uma fonte a distância do foco
de atuação, que se propagam em meio líquido
e penetram no corpo do paciente em direção
ao cálculo.
A
LECO é um
procedimento ambulatorial, de baixa
morbidade, realizado sob analgesia, sedação
ou anestesia peridural. O paciente é
monitorado durante a sessão com cardioscópio
e oxímetro de pulso. Antiagregantes
plaquetários, anticoagulantes e
antiinflamatórios não-hormonais devem ser
suspensos com sete a dez dias de
antecedência e a pressão arterial sistêmica
deve estar controlada, devido ao risco
aumentado de sangramento nestas situações.
O paciente é
posicionado em decúbito horizontal dorsal ou
ventral, com a região anatômica onde se
encontra o cálculo sobre uma bolha recoberta
com gel por onde as ondas de choque se
propagam. Através de fluoroscopia ou
ultra-sonografia o cálculo é posicionado no
ponto focal (“mira”). Iniciam-se então os
disparos das ondas, que se convergem para
este foco, levando a fragmentação do cálculo
em fragmentos menores, passíveis de
eliminação espontânea.
É importante dizer que apesar de muito popular
hoje em dia e normalmente recomendado pela
grande maioria dos urologistas, a
fragmentação por ondas de choque externa vem
tendo seu uso descontinuado principalmente
em outros países da América do Norte e da
Europa, devido a riscos do desenvolvimento
de diabets mellitus 16.8% ou
hipertensão arterial 36.4%, o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de
choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas (Journal of Urology, 2006; 175
(5) : 1742 – 7).
Outro problema
desse procedimento é que ele pode causar
traumatismo renal e há um índice de falha
considerável, devido a alta consistência de
50% dos cálculos e dos fragmentos do cálculo
produzidos após o método serem bem maiores,
o que podem causar complicações após o
procedimento.
Tempo médio de internação –
6 horas.
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Cólicas Renais
Na ocorrência de cólica renal, o tratamento da
crise dolorosa deverá ser instituído imediatamente. Antiespasmódicos por via
venosa tem eficácia discutida, embora seu emprego seja quase rotineiro.
Antiinflamatórios não-hormonais (AINH) por via venosa ou intramuscular são
mais eficientes; ao inibirem a síntese das prostaglandinas, diminuem a
filtração glomerular a aliviam a distensão da cápsula renal, maior
responsável pela dor. Opiáceos e opióides costumam ser úteis nos casos mais
rebeldes. Deve-se evitar a hiperidratação (excesso de oferta de líquidos)
durante a crise; repondo apenas as perdas nos casos de vômitos excessivos (hiperêmese).
O paciente deverá ser encaminhado ao
urologista se a cólica reno-ureteral persistir por mais de 72 horas
consecutivas, infecção ou obstrução ureteral.
A desobstrução ureteral, temporária ou
permanente, é conseguida pelo emprego de um, ou combinação dos seguintes
métodos:
- Implante de
cateter
ureteral duplo "J", por nefrostomia percutânea ou cistoscopia;
-
Litotripsia extracorpórea
por ondas de choque (LECO). Método de escolha para cálculos renais ou
ureterais proximais de menos de 2 cm de tamanho. Muito limitado se empregado
em pacientes muito obesos, cálculos ureterais distais, cálculos de ácido
úrico ou cistina. Contra-indicado em gestantes.
- Nefrolitotomia percutânea, indicada para
cálculos coraliformes (grandes, ocupando todo o rim), cálculos múltiplos,
cálculos maiores de dois centímetros e outros cuja resolução seja difícil ou
impossível através da LECO.
- Ureterolitotripsia transureteroscópica, indicada para cálculos ureterais,
principalmente os distais e ainda quando a obstrução ureteral for completa.
- Endoscopia flexível com Holmium Laser
- apesar do alto custo e dos poucos médicos que já utilizam este moderno
procedimento, os resultados são fantásticos, pois resolve o problema
rapidamente e sem causar nenhum tipo de reação ou problema posterior.
Atualmente é o procedimento que vem se popularizando em outros países da
America do Norte e da Europa no lugar da litotripsia (LECO, LEOC).
- Cirurgia aberta, raramente indicada (5% dos casos), em virtude dos
inúmeros métodos pouco invasivos disponíveis.
AVISO:
O mais importante é que as pessoas busquem
informação, conheçam as opções de tratamento que podem ser utilizadas e
juntamente com um profissional de sua confiança iniciem o quanto antes o seu
tratamento.
O bom profissional que atende a pacientes
litiásicos em sua prática clínica deve conhecer as diversas formas de
tratamento e constantemente atualizar seus conceitos a fim de oferecer o
melhor para cada caso em particular.
Após a eliminação do cálculo, é necessário insistir nas
medidas preventivas para evitar ou minimizar recorrências.
Prevenção
Um estudo metabólico poderá identificar o distúrbio básico.
Alguns nutricionistas já estão orientando a ingestão de uma grande
quantidade de líquidos (especialmente água) para garantir um débito
urinário de pelo menos 2 litros por dia e o uso do suplemento NQI, como a
maneira mais eficaz de prevenir
a formação de novos cálculos.
Entendendo o sistema urinário.
O que é
calculo renal.
Como
saber se você realmente tem calculo renal.
Causas da
formação do calculo renal.
Tratamentos para calculo renal.
O que os médicos falam sobre calculo renal.
Perguntas comuns sobre calculo renal.
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